O Xadrez é uma distração ocasional para vários milhões de pessoas no mundo. Existem cerca de quatro milhões de jogadores que se encontram regularmente participar em competições locais, regionais, nacionais ou internacionais. Desses só na U.R.S.S. contam-se 3.540 mil, enquanto, na República Federal da Alemanha existem 47.500, e na Hungria 35 mil. Só existem no mundo algumas centenas de jogadores profissionais, para quem o Xadrez é a atividade e recurso principal.
O desenvolvimento do Xadrez num número cada vez maior levou à criação da Fédération Intercionale de Échecs (FIDE), fundada em 1924 pelos franceses Henri Delaire e Pierre Vicent e que agrupava em 1966 mais de 65 nações. Atualmente é a Segunda maior federação esportiva do mundo, ficando somente abaixo da FIFA (Federação Internacional de Futebol). A FIDE foi encarregada pelas associações e federações nacionais que a compõem da elaboração do regulamento do jogo, fixando suas regras e eventuais modificações. O regulamento da FIDE foi adotado no congresso de Haia de 1928 e ratificado no de Veneza de 1929. A federação cabe ainda a arbitragem ou julgamento de certos litígios, a atribuição dos títulos de mestre internacional, a organização de torneios zonais e internacionais que preparam o torneio dos candidatos ao campeonato do mundo, de três em três anos.
A FIDE também se ocupa do jogo por correspondência, da edição de uma revista, dos problemas de Xadrez etc. Além das normas explicativas a seguir, o regulamento da FIDE contém outras não essenciais ao mecanismo do jogo, relativas a lances irregulares, abandono obrigatório, penalidades, uso de relógios nas partidas com limite de tempo de reflexão, partidas suspensas, partidas em que um jogador dá vantagem ao outro etc.
Nos torneios internacionais, nos jogos para o campeonato do mundo e em outras partidas de competições, o tempo de reflexão é limitado e medido por pêndulos de tipo especial, que permitem totalizar separadamente os tempos tomados por cada um dos adversários, por exemplo, 16 a 20 lances por adversário e por hora.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Xadrez no Brasil
Embora já em 18008 D. João VI tenha oferecido um exemplar do primeiro trabalho impresso sobre Xadrez, de autoria de Lucena, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e em 1880 se tenha já realizado o primeiro torneiro oficial, o Xadrez no Brasil só tomou certo impulso a partir do segundo quartel do século XX. Atualmente, o jogo, está organizado na Confederação Brasileira de Xadrez, que congrega as federações dos clubes existentes na maioria dos Estados. Os enxadristas brasileiros, individualmente e em equipe, têm estado representados em competições internacionais. Os expoentes enxandristas brasileiros são Eugênio Maciel German, Maria Cristina de Oliveira e Jayme Sunye Neto.
FORMAS DE JOGO
Existem diversos tipos de partidas de xadrez. As partidas livres são organizadas em cafés, em círculos, em famílias, e nelas o acordo livre equilibrada a regra rígida nos aspectos não essenciais ao jogo. Um jogo completo consta de uma série de várias partidas entre apenas dois jogadores. O torneio é uma série de partidas entre mais de dois jogadores (em geral de 6 a 15), organizado em rodadas, seja, cada um dos encontros sucessivos, nos quais os disputantes se defrontam dois a dois.
Mundial os enxandristas da U.R.S.S. predominam completamente: Mikail Botvinnik, Vassili Smyslov, Davi Bronstein, Aleksandr Kotov, Isaac Boleslavski, Iefim Geller, Tigran Petrossian, Mark Taimanov, Boris Spasski, Mikail Tahl. Em 1972 os soviéticos perderam pela primeira vez o título, para o norte-americano Robert (Bobby) Fisher, mas o recupararam em 1975, quando Fisher, tendo-se recusado a enfrentar Anatoli Karppov, que vencera Spasski em 1974, foi privado do título pela federação Internacional de Xadrez, sendo Karpovi proclamado campeão.
FORMAS DE JOGO
Existem diversos tipos de partidas de xadrez. As partidas livres são organizadas em cafés, em círculos, em famílias, e nelas o acordo livre equilibrada a regra rígida nos aspectos não essenciais ao jogo. Um jogo completo consta de uma série de várias partidas entre apenas dois jogadores. O torneio é uma série de partidas entre mais de dois jogadores (em geral de 6 a 15), organizado em rodadas, seja, cada um dos encontros sucessivos, nos quais os disputantes se defrontam dois a dois.
Mundial os enxandristas da U.R.S.S. predominam completamente: Mikail Botvinnik, Vassili Smyslov, Davi Bronstein, Aleksandr Kotov, Isaac Boleslavski, Iefim Geller, Tigran Petrossian, Mark Taimanov, Boris Spasski, Mikail Tahl. Em 1972 os soviéticos perderam pela primeira vez o título, para o norte-americano Robert (Bobby) Fisher, mas o recupararam em 1975, quando Fisher, tendo-se recusado a enfrentar Anatoli Karppov, que vencera Spasski em 1974, foi privado do título pela federação Internacional de Xadrez, sendo Karpovi proclamado campeão.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A História do Xadrez
A história do xadrez tem origem controversa, mas é possível afirmar que o jogo foi inventado na Ásia. Atualmente, a versão mais aceita e amplamente difundida é a de que ele teria surgido na Índia com o nome de chaturanga e dali se espalhou para a China, Rússia, Pérsia e Europa, onde se estabeleceram as regras atuais. Entretanto, pesquisas recentes indicam uma possível origem na China do século III a.C., na região entre o Uzbequistão e a Pérsia antiga (atual Irã).
Um dos primeiros registros literários sobre o xadrez é o poema persa Karnamak-i-Artakhshatr-i-Papakan, escrito no século VI, e, a partir desta época, sua evolução é melhor documentada e amplamente aceita no meio acadêmico. Após a conquista da Pérsia pelos árabes, estes assimilaram o jogo e o difundiram no ocidente, levando-o ao norte da África e Europa e até as atuais Espanha e Itália por volta do século X, de onde se expandiu para o resto do continente chegando até a região da Escandinávia e Islândia. No oriente, o xadrez se expandiu a partir da sua versão chinesa, o Xiangqi, para a Coréia e Japão também no século X.
Por volta do século XV o jogo estava amplamente difundido pelo velho continente e, dentre as variantes existentes do jogo, a européia foi a que mais se destacou, devido à rapidez proporcionada pela inclusão da Dama e do Bispo. Apesar de já existir literatura anterior sobre o xadrez na época, foi neste período que começaram a surgir as primeiras análises de aberturas em virtude das novas possibilidades do jogo.
As partidas começaram a ser registradas com maior frequência e mais estudos da teoria foram publicados. No século XVIII foram fundados os primeiros clubes para a prática do xadrez e federações esportivas na Europa, e em decorrência do grande número de pequenos torneios acontecendo por todo o continente, em 1851 foi realizado o primeiro torneio internacional em Londres. A popularidade das competições internacionais levou à criação do título de campeão mundial, vencido por Wilhelm Steinitz em 1886, e, em 1924, é fundada a Federação Internacional de Xadrez (FIDE), em Paris, que organiza a primeira Olimpíada de Xadrez e o mundial feminino, vencido por Vera Menchik.
Com a popularização dos computadores ao fim da década de 1950, começam a surgir os primeiros programas que jogam xadrez, que acompanharam a evolução do processamento de informação e introduziram o jogo na era moderna com competições on-line e acesso facilitado às análises das partidas.
A Lenda de Sissa
Um Rajá indiano (sultão), que vivia extremamente aborrecido ordenou que se organizassem um concurso, em que seus súditos apresentariam inventos para tentar distraí-lo. O vencedor do concurso poderia fazer qualquer um sábio de nome Sissa. Apresentou este ao sultão um jogo maravilhoso que acabará de inventar: o xadrez. Entusiasmado com o jogo, o sultão ofereceu ao sábio a escolha de sua própria recompensa. Sissa disse: que teus servos ponham um grão de trigo na primeira casa do tabuleiro, dois na Segunda, quatro na terceira, oito na Quarta, e assim sucessivamente, dobrando sempre o número de grãos de trigo até a sexagésima quarta casa do tabuleiro. O sultão concordou com o pedido, pensando que alguns sacos de trigo bastavam para o pagamento.
Sua alegria, porém durou somente até que seus matemáticos trouxeram os resultados de seus cálculos. O número de grãos de trigo era praticamente impronunciável.Para recompensar Sissa seriam necessários exatamente 18.446.744.073.709.551.615
grãos de trigo. (Onde esta quantidade de grãos de trigo cobriria todo o Paraná com uma altura de mais de 2 metros). Observando a produção de trigo da época, seriam necessários exatamente 61.000 anos para o pagamento de Sissa.Incapaz de recompensar o sábio, o sultão nomeou SISSA primeiro-ministro, retirando-se em seguida para meditar, pois o xadrez ensina a substituir o aborrecimento pela meditação.
Sentia-se feliz porque:
· O tédio havia desaparecido de sua vida;
· Ficaria aliviado das preocupações do governo ao nomear um sábio para primeiro-ministro.
· Podia legar a Humanidade o mais belo dos jogos: O XADREZ.
O Chaturanga difundiu-se a partir da Índia para a China, Coréia e Japão, e ainda para a Rússia, de onde atingiu a Escandinávia, a Alemanha e a Escócia. Mas a forma como o Xadrez é conhecido no Ocidente deriva da evolução que sofreu ao longo de um outro itinerário de difusão. Segundo o poeta persa Firdusi, o Xadrez teria penetrado na Pérsia por 531-579 dC., sendo seu nome corrompido em chatrang, e depois em shatranj pelos árabes, que o tomaram dos persas. Depois de ter passado aos árabes, estes difundiram o jogo na Europa, cerca do século X e mesmo antes, diretamente, como no caso da Espanha, indiretamente como provavelmente na Itália passou à França e daí à Escandinávia e Inglaterra.
Nos séculos XV e XVI são fixadas as regras do atual jogo. Essa transformação do shatranj em Xadrez moderno realizou-se primeiro em França, seguindo depois provavelmente para a Espanha e Itália. O espanhol Ruy López de Sigura, com o Libro de la invención liberal y arte Del juego Del axadrez, de 1561, é o primeiro analista moderno do jogo, explicando em sua obra as antigas e as novas regras do Xadrez. Floresce então a escola espanhola até 1562-1575, quando é suplantada pela escola italiana.
No Café de la Régence, em Paris, que se terá até inícios do século XX o centro do Xadrez francês, começa a constituir-se em meados do século XVIII a escola francesa, sob o impulso de François André Danican (1726-1795), conhecido pelo pseudônimo Philidor, o qual publicou em 1749 a obra Analyse dês échees, que teria numerosas edições e traduções. Os outros expoentes dessa escola, que sucedem Philidor, são A.L.H. Lebretyon Deschapelles (1780-1847) e seu maior discípulos, L.C. Mahé de La Bourdonnais (1797-1840). J.H. Sarrat é o primeiro mentor da escola inglesa, que se constitui no início do século XIX, e cujo predomínio se inicia com Howard Stauton (1810-1874), o qual em 1843 vence o campeão francês Pierre Charles Fournié de Saint-Amant (1800-1873).
Uma nova escola se desenvolve em Berlim por 1830-1840, na qual se descatam Ludivig Blendow (195-1846), Bernard Hortwitz e outros. Na segunda metade do século XIX um dos maiores mestres, é o norte americano Paul Morphy (1837-1884), que venceu aos 13 anos o grande jopgador húngaro Johan Jacob Lowenthal (1810-1876). Mais tarde venceria Adolf Andersen (1818-1879), alemão que derrotara Staunton.
Desinteressou-se do jogo após 1866. O Xadrez é depois dominado pelo grande jogador e teorizador austríaco Wilhelm Steinitz (1836-1900).
No final do século XIX dominam os mestres alemães Emanuel Lasker (1868-1894). Nas primeiras décadas do século XX, destaca-se o grande mestre russo Alxander Alekine (1892-1946). Após a segunda guerra.
Em dezembro de 1986 a FIDE e a UNESCO criam a Comission for Chess in Schools que deverá ter um importante papel na difusão no ensino e na democratização do Xadrez enquanto instrumento pedagógico utilizado nas escolas.
Fontes: Wikipédia e Manual de Xadrez (Idel Becker)
Um dos primeiros registros literários sobre o xadrez é o poema persa Karnamak-i-Artakhshatr-i-Papakan, escrito no século VI, e, a partir desta época, sua evolução é melhor documentada e amplamente aceita no meio acadêmico. Após a conquista da Pérsia pelos árabes, estes assimilaram o jogo e o difundiram no ocidente, levando-o ao norte da África e Europa e até as atuais Espanha e Itália por volta do século X, de onde se expandiu para o resto do continente chegando até a região da Escandinávia e Islândia. No oriente, o xadrez se expandiu a partir da sua versão chinesa, o Xiangqi, para a Coréia e Japão também no século X.
Por volta do século XV o jogo estava amplamente difundido pelo velho continente e, dentre as variantes existentes do jogo, a européia foi a que mais se destacou, devido à rapidez proporcionada pela inclusão da Dama e do Bispo. Apesar de já existir literatura anterior sobre o xadrez na época, foi neste período que começaram a surgir as primeiras análises de aberturas em virtude das novas possibilidades do jogo.
As partidas começaram a ser registradas com maior frequência e mais estudos da teoria foram publicados. No século XVIII foram fundados os primeiros clubes para a prática do xadrez e federações esportivas na Europa, e em decorrência do grande número de pequenos torneios acontecendo por todo o continente, em 1851 foi realizado o primeiro torneio internacional em Londres. A popularidade das competições internacionais levou à criação do título de campeão mundial, vencido por Wilhelm Steinitz em 1886, e, em 1924, é fundada a Federação Internacional de Xadrez (FIDE), em Paris, que organiza a primeira Olimpíada de Xadrez e o mundial feminino, vencido por Vera Menchik.
Com a popularização dos computadores ao fim da década de 1950, começam a surgir os primeiros programas que jogam xadrez, que acompanharam a evolução do processamento de informação e introduziram o jogo na era moderna com competições on-line e acesso facilitado às análises das partidas.
A Lenda de Sissa
Um Rajá indiano (sultão), que vivia extremamente aborrecido ordenou que se organizassem um concurso, em que seus súditos apresentariam inventos para tentar distraí-lo. O vencedor do concurso poderia fazer qualquer um sábio de nome Sissa. Apresentou este ao sultão um jogo maravilhoso que acabará de inventar: o xadrez. Entusiasmado com o jogo, o sultão ofereceu ao sábio a escolha de sua própria recompensa. Sissa disse: que teus servos ponham um grão de trigo na primeira casa do tabuleiro, dois na Segunda, quatro na terceira, oito na Quarta, e assim sucessivamente, dobrando sempre o número de grãos de trigo até a sexagésima quarta casa do tabuleiro. O sultão concordou com o pedido, pensando que alguns sacos de trigo bastavam para o pagamento.
Sua alegria, porém durou somente até que seus matemáticos trouxeram os resultados de seus cálculos. O número de grãos de trigo era praticamente impronunciável.Para recompensar Sissa seriam necessários exatamente 18.446.744.073.709.551.615
grãos de trigo. (Onde esta quantidade de grãos de trigo cobriria todo o Paraná com uma altura de mais de 2 metros). Observando a produção de trigo da época, seriam necessários exatamente 61.000 anos para o pagamento de Sissa.Incapaz de recompensar o sábio, o sultão nomeou SISSA primeiro-ministro, retirando-se em seguida para meditar, pois o xadrez ensina a substituir o aborrecimento pela meditação.
Sentia-se feliz porque:
· O tédio havia desaparecido de sua vida;
· Ficaria aliviado das preocupações do governo ao nomear um sábio para primeiro-ministro.
· Podia legar a Humanidade o mais belo dos jogos: O XADREZ.
O Chaturanga difundiu-se a partir da Índia para a China, Coréia e Japão, e ainda para a Rússia, de onde atingiu a Escandinávia, a Alemanha e a Escócia. Mas a forma como o Xadrez é conhecido no Ocidente deriva da evolução que sofreu ao longo de um outro itinerário de difusão. Segundo o poeta persa Firdusi, o Xadrez teria penetrado na Pérsia por 531-579 dC., sendo seu nome corrompido em chatrang, e depois em shatranj pelos árabes, que o tomaram dos persas. Depois de ter passado aos árabes, estes difundiram o jogo na Europa, cerca do século X e mesmo antes, diretamente, como no caso da Espanha, indiretamente como provavelmente na Itália passou à França e daí à Escandinávia e Inglaterra.
Nos séculos XV e XVI são fixadas as regras do atual jogo. Essa transformação do shatranj em Xadrez moderno realizou-se primeiro em França, seguindo depois provavelmente para a Espanha e Itália. O espanhol Ruy López de Sigura, com o Libro de la invención liberal y arte Del juego Del axadrez, de 1561, é o primeiro analista moderno do jogo, explicando em sua obra as antigas e as novas regras do Xadrez. Floresce então a escola espanhola até 1562-1575, quando é suplantada pela escola italiana.
No Café de la Régence, em Paris, que se terá até inícios do século XX o centro do Xadrez francês, começa a constituir-se em meados do século XVIII a escola francesa, sob o impulso de François André Danican (1726-1795), conhecido pelo pseudônimo Philidor, o qual publicou em 1749 a obra Analyse dês échees, que teria numerosas edições e traduções. Os outros expoentes dessa escola, que sucedem Philidor, são A.L.H. Lebretyon Deschapelles (1780-1847) e seu maior discípulos, L.C. Mahé de La Bourdonnais (1797-1840). J.H. Sarrat é o primeiro mentor da escola inglesa, que se constitui no início do século XIX, e cujo predomínio se inicia com Howard Stauton (1810-1874), o qual em 1843 vence o campeão francês Pierre Charles Fournié de Saint-Amant (1800-1873).
Uma nova escola se desenvolve em Berlim por 1830-1840, na qual se descatam Ludivig Blendow (195-1846), Bernard Hortwitz e outros. Na segunda metade do século XIX um dos maiores mestres, é o norte americano Paul Morphy (1837-1884), que venceu aos 13 anos o grande jopgador húngaro Johan Jacob Lowenthal (1810-1876). Mais tarde venceria Adolf Andersen (1818-1879), alemão que derrotara Staunton.
Desinteressou-se do jogo após 1866. O Xadrez é depois dominado pelo grande jogador e teorizador austríaco Wilhelm Steinitz (1836-1900).
No final do século XIX dominam os mestres alemães Emanuel Lasker (1868-1894). Nas primeiras décadas do século XX, destaca-se o grande mestre russo Alxander Alekine (1892-1946). Após a segunda guerra.
Em dezembro de 1986 a FIDE e a UNESCO criam a Comission for Chess in Schools que deverá ter um importante papel na difusão no ensino e na democratização do Xadrez enquanto instrumento pedagógico utilizado nas escolas.
Fontes: Wikipédia e Manual de Xadrez (Idel Becker)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Apresentação Xadrez
É uma diversão intelectual de muita arte e ciência, do qual foi excluída o azar, realizando entre dois competidores em um tabuleiro de 64 casas alternadamente claras e escuras. Cada jogador dispõe de 16 peças de diferentes formas e movimentos cabendo a um peças de cor claras e ao outro peças de cor escuras. A finalidade do jogo consiste em colocar a peça mais importante do adversário, o Rei em situação de captura.Aprender a jogar xadrez não é difícil quanto aparenta. É claro que para se chegar entre os melhores, assim como em todas as atividades, é necessário dedicação e estudo.
O xadrez pode e deve ser praticado pôr pessoas de qualquer idade. Um enxadrista (jogador de xadrez) pode começar a jogar quando garoto e seguir jogando até o fim da vida. Um outro fator importante é que o xadrez não requer muitos equipamentos para sua prática. Um jogo de peças e tabuleiro é o suficiente.
ORIGEM
É aceito universalmente que o xadrez teve sua origem na Índia (Hindustão), por volta dos séculos V e VI da era cristã. Nessa época não se chamava xadrez nem tinha a forma que conhecemos hoje. Evoluiu a partir de um jogo indiano chamado de Chaturanga, cujo significado é o exército de 4 elementos:
O jogo era praticado por 4 jogadores, num tabuleiro monocromático (de uma cor) e as peças dos 4 jogadores diferenciavam-se pelas cores vermelha, verde, preta e amarela. A peça a ser movimentada era definida por um lance de dados, cada um por sua conta e vez, sendo que cada qual, possuía 8 peças:
· Um ministro (hoje a dama);
· Um cavalo:
· Um elefante (hoje o bispo);
· Um navio (mais tarde um carruagem, hoje a torre) e
· 4 soldados (atualmente os peões).
Este jogo indiano teve 3 evoluções:
· Num primeiro momento, eliminaram-se os dados.
· Os jogadores em diagonal unem-se (aliados), passando mais tarde para o mesmo lado do tabuleiro.
Através das rotas comerciais e culturais, o Chaturanga é importado para a China tornando-se o Jogo do Elefante e o Jogo do General no Japão e na Coréia. Na Pérsia ele passa a ser chamado de Jogo de Xadrez (em persa chatrang), gozando de imensa popularidade. É nessa época que o número de parceiros é reduzido a dois e cria-se uma nova peça: o Xá (Rei).
Com a Pérsia sendo conquistado pelos Árabes (por volta de 651 dC), estes adotam e difundem o jogo pela África e Europa. E sofre a seguinte modificação: o Ministro torna-se Rainha (dama).No século XIII, as casa do tabuleiro passam a ser divididas em duas cores para facilitar a visualização dos enxadristas.
O xadrez pode e deve ser praticado pôr pessoas de qualquer idade. Um enxadrista (jogador de xadrez) pode começar a jogar quando garoto e seguir jogando até o fim da vida. Um outro fator importante é que o xadrez não requer muitos equipamentos para sua prática. Um jogo de peças e tabuleiro é o suficiente.
ORIGEM
É aceito universalmente que o xadrez teve sua origem na Índia (Hindustão), por volta dos séculos V e VI da era cristã. Nessa época não se chamava xadrez nem tinha a forma que conhecemos hoje. Evoluiu a partir de um jogo indiano chamado de Chaturanga, cujo significado é o exército de 4 elementos:
O jogo era praticado por 4 jogadores, num tabuleiro monocromático (de uma cor) e as peças dos 4 jogadores diferenciavam-se pelas cores vermelha, verde, preta e amarela. A peça a ser movimentada era definida por um lance de dados, cada um por sua conta e vez, sendo que cada qual, possuía 8 peças:
· Um ministro (hoje a dama);
· Um cavalo:
· Um elefante (hoje o bispo);
· Um navio (mais tarde um carruagem, hoje a torre) e
· 4 soldados (atualmente os peões).
Este jogo indiano teve 3 evoluções:
· Num primeiro momento, eliminaram-se os dados.
· Os jogadores em diagonal unem-se (aliados), passando mais tarde para o mesmo lado do tabuleiro.
Através das rotas comerciais e culturais, o Chaturanga é importado para a China tornando-se o Jogo do Elefante e o Jogo do General no Japão e na Coréia. Na Pérsia ele passa a ser chamado de Jogo de Xadrez (em persa chatrang), gozando de imensa popularidade. É nessa época que o número de parceiros é reduzido a dois e cria-se uma nova peça: o Xá (Rei).
Com a Pérsia sendo conquistado pelos Árabes (por volta de 651 dC), estes adotam e difundem o jogo pela África e Europa. E sofre a seguinte modificação: o Ministro torna-se Rainha (dama).No século XIII, as casa do tabuleiro passam a ser divididas em duas cores para facilitar a visualização dos enxadristas.
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